Esta imagem representa bem o que eu senti nesta segunda cirurgia... Liberdade ...
Oii pessoal hoje vim contar para vocês, como que foi a minha segunda cirurgia...
Depois de ter parado de frequentar a escola, ficar de repouso absoluto em casa, as escarras se fecharam graças a Deus *-*
Quando marcaram a cirurgia, foi alegria total, sensação de alívio que eu ficaria livre daquela cadeira de rodas.
Enquanto esperávamos chegar o grande dia, eu e a minha mãe compramos pijama novo, e algumas roupas mais para calor, afinal de contar ia ficar com gesso 4 meses, e não era qualquer roupa que dava para colocar. rsrs'
A cirurgia foi marcada para o dia 16 de Outubro de 2007, fomos para São Paulo no dia 15, pois a cirurgia seria cedo. Chegando em São Paulo fomos direto para o hospital Abreu Sodré, na AACD, fomos super bem recebidas como sempre *-*.
Graças a Deus consegui dormi bem, pois estava muito ansiosa *-*.
No outro dia os médicos foram ver se estava tudo ok, e pegar os exames de raio-X que eles tinham pedido, ai tive que colocar a camisola própria para entrar na sala de cirurgia, ai já me deram o remédio para dormir...Quatro ou cinco horas depois eu acordei e já estava na sala de recuperação, com um pouco de dor, tonta e com o estômago super revirado, por causa da anestesia, e acordei chamando pela minha mãe...ai as enfermeiras vieram ver se estava tudo bem, e me explicaram que eu teria que ficar ali só mais um pouco para ver se realmente estava tudo bem.
Meia hora depois mais ou menos, elas me levaram para o meu quarto, tive que ficar em um quarto "especial" pois tenho alergia ao látex, chegando no quarto já vi minha mãe estava me esperando super ansiosa, não sei quem estava mais ansiosa se era eu ou ela rsrs'. Minha tia que mora lá também já estava lá me esperando. Como eu ainda estava grogue eu pedi para minha mãe apagar as luzes para mim poder descansar, só que a menininha que estava no meu quarto não colaborou, estava assistindo televisão super alta e não quis baixar o volume, tive que virar para o lado e tentar dormir.
Para o meu azar eu tive que dividir o quarto com essa menina, com o mesmo problema que o meu, mas Deus me perdoe por falar isso, mas o menininha insuportável! Não calava a boca nenhum minuto, assistia televisão super alta, ficou até com ciúmes das enfermeiras por me darem atenção acreditam nisso gente?! No dia seguinte uma enfermeira me tratou super bem e levou os remédios primeiro para mim, a criaturinha começou a chorar, falando que ninguém gostava dela, deu vontade de dar risada mas fiquei quieta só observando. kk'
No dia seguinte lembro que uma grande amiga da minha mãe, que estava passeando em São Paulo foi me visitar...quero aproveitar o blog para agradecer a todas as pessoas que me ligaram, minha mãe até fez uma lista para lembrarmos de todos, o telefone não parava de tocar, fiquei muito feliz em saber que muitas pessoas gostam de verdade de mim.*-*
Lembro que a minha companheirinha de quarto até fico com cara feia por causa dos telefonemas, mas nem liguei, fingia que não era comigo.
Depois de quatro dias minha médica me deu alta, só que a médica nos disse que dez dias depois tínhamos que voltar, para ela ver se eu estava bem, e como moramos um pouco longe, fomos para um hotel perto do hospital.
No hotel os melhores quartos ficavam no andar de cima, ou seja, não tinha como eu subir por causa da cadeira de rodas, único quarto disponível no térreo, era super pequeno, mal cabia eu e a minha mãe, ainda mais com a cadeira de rodas, parece que ficou menor e mais apertado do que realmente era.
Neste hotel só servia o café da manhã, o almoço e o jantar minha mãe tinha que buscar em algum lugar, aguentamos ficar neste hotel só uns três dias, depois minha mãe ligou para o meu irmão e ele falou que iria nos buscar. Demos graças a Deus pois não aguentávamos mais ficar lá, depois de alguns dias ele nos levou de volta para São Paulo para o retorno, estava tudo ótimo ainda bem. rsrs'
Nos quatro meses que eu fiquei engessada, tivemos que ir para São Paulo várias vezes, ai conseguimos ir com ambulância daqui de Rio Preto, só Deus sabe o quanto eu e a minha mãe sofremos naquela ambulância pequena e abafada, mas valeu todo o sacrifício.
Passaram-se três meses, ai fomos para São Paulo mais uma vez, para tirar os ferrinhos que ainda estavam nos meus pés...ai que aflição só de lembrar o barulhinho da médica tirando eles...ai sem comentários rsrs'.
Ai aproveitamos para fazer o molde da goteira que eu iria usar, assim que eu tirasse o gesso. *-*
Bom pessoal por hoje é só isto, acho que escrevi até demais...rsrs' próximo post conto para vocês como que foi colocar o aparelho e a sensação de poder andar novamente. =D
Mil beijos e boa noite pessoas lindas. *-*
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