Ai fomos para a AACD,
nossa lá parece outro mundo,
até hoje o lugar que eu me senti mais normal, lá eu não me senti a
“estranha”, por que lá as pessoas tinham problemas parecido com o meu, ou igual
e outros bem mais bem piores...
Por isso eu gosto de disser para as pessoas , que antes de reclamar de pequenos problemas, devemos olhar para o próximo e ver que o nosso problema muitas vezes é minúsculo perto de outras pessoas.
Lá desde a portaria fomos muito bem recebidas, todas pessoas super educadas, atenciosas *-* Posso dizer com todas as letras a AACD é coisa de outro mundo...um mundo sem diferenças, sem preconceito...lá ninguém é melhor que ninguém...todos somos iguais.
Se não me engano naquele dia eu tive 3 consultas no mesmo dia...mas teve uma em especial que me pegou de surpresa, foi com a Ortopedista Dra. Luciana, um amor de pessoa.
Por isso eu gosto de disser para as pessoas , que antes de reclamar de pequenos problemas, devemos olhar para o próximo e ver que o nosso problema muitas vezes é minúsculo perto de outras pessoas.
Lá desde a portaria fomos muito bem recebidas, todas pessoas super educadas, atenciosas *-* Posso dizer com todas as letras a AACD é coisa de outro mundo...um mundo sem diferenças, sem preconceito...lá ninguém é melhor que ninguém...todos somos iguais.
Se não me engano naquele dia eu tive 3 consultas no mesmo dia...mas teve uma em especial que me pegou de surpresa, foi com a Ortopedista Dra. Luciana, um amor de pessoa.
Eu me esqueci de comentar nas outras postagens que com o
tempo o aparelho começou a machucar meus pés, ou seja, formou escarras nos meus
pés.
E quando a Dra. viu, ela foi bem direta, e falou que eu não poderia mais andar...na hora fiquei sem reação...
Imagina uma menina de 12 anos saber assim do nada que não vai mais pode andar, que vai ter que usar uma cadeira de rodas para se locomover... Na hora eu não acreditei muito... Bom pelo menos não queria acreditar.
Não sei explicar com palavras o que eu senti na hora, foi um turbilhão de sensações estranhas... Só sei que a partir deste dia a minha vida mudou!
Se antes eu já me sentia estranha, já me sentia diferente das outras pessoas, agora mais do que nunca...e foi bem na fase de crescimento, adolescência...Parece que qualquer coisa simples, se multiplicava e ficava muito pior do que realmente era... Não dá realmente para explicar tudo o que senti com palavras...
Deste dia para frente foram longos quatro anos, de viagens de ida e volta para SP... No começo fomos de ônibus, algumas vezes de carro, e depois da cirurgia fomos quatro meses de ambulância, se não me engano uma vez por mês.
E quando a Dra. viu, ela foi bem direta, e falou que eu não poderia mais andar...na hora fiquei sem reação...
Imagina uma menina de 12 anos saber assim do nada que não vai mais pode andar, que vai ter que usar uma cadeira de rodas para se locomover... Na hora eu não acreditei muito... Bom pelo menos não queria acreditar.
Não sei explicar com palavras o que eu senti na hora, foi um turbilhão de sensações estranhas... Só sei que a partir deste dia a minha vida mudou!
Se antes eu já me sentia estranha, já me sentia diferente das outras pessoas, agora mais do que nunca...e foi bem na fase de crescimento, adolescência...Parece que qualquer coisa simples, se multiplicava e ficava muito pior do que realmente era... Não dá realmente para explicar tudo o que senti com palavras...
Deste dia para frente foram longos quatro anos, de viagens de ida e volta para SP... No começo fomos de ônibus, algumas vezes de carro, e depois da cirurgia fomos quatro meses de ambulância, se não me engano uma vez por mês.
Bom nos próximos textos eu conto mais pra vocês sobre as viagens, e como foram esses longos quatro anos na cadeira de rodas...
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